Piscinas no Verão: Como Garantir Segurança, Qualidade e Bem-Estar no Seu Condomínio
O verão chegou e, com ele, o aumento no uso das piscinas dos condomínios. Nada melhor do que um mergulho refrescante para aliviar o calor, não é mesmo? Mas, para que a diversão não se transforme em dor de cabeça, a manutenção da piscina precisa estar em dia.
Quando a demanda cresce, os desafios na qualidade da água aumentam: proliferação de algas e bactérias, acúmulo de protetores solares e oleosidade na superfície, além do risco de interdições por falta de tratamento adequado. E o que muitos síndicos não sabem é que uma piscina pode parecer limpa, mas estar imprópria para banho.
Então, como garantir que a piscina do condomínio esteja segura, higienizada e dentro da legalidade durante todo o verão?

A Importância do Tratamento da Água
Manter a piscina em boas condições não é apenas uma questão estética. Água sem tratamento pode causar alergias, irritações nos olhos e até mesmo doenças de pele e infecções. Isso acontece porque o calor e o uso frequente criam um ambiente favorável para o crescimento de bactérias e fungos.
Segundo Ricardo André Pizetta, gestor da Catarina Piscinas, o cloro continua sendo o produto mais essencial para a desinfecção da água, mas sozinho não é suficiente. “O equilíbrio entre pH, alcalinidade e a correta filtração fazem toda a diferença na qualidade da piscina. Além disso, a manutenção regular evita problemas mais graves, como incrustações e contaminação por microrganismos.”
Outro ponto crucial é a troca da areia do filtro, que em piscinas coletivas deve ocorrer a cada um ano e meio, no máximo dois anos. “Se esse cuidado não for seguido, a sujeira se acumula e o sistema de filtragem perde eficiência, comprometendo toda a limpeza da piscina”, explica Pizetta.

Cuidados Essenciais para uma Piscina Segura e Saudável
Um tratamento eficaz da piscina envolve um conjunto de ações e produtos que garantem transparência na água, eliminação de impurezas e segurança para os banhistas.
Os 4 pilares para um tratamento eficaz:
🔹 Manter o pH equilibrado (entre 7,2 e 7,6) para evitar irritações na pele e olhos.
🔹 Garantir a cloração constante para eliminar germes e bactérias.
🔹 Fazer o controle da alcalinidade para estabilizar a ação dos produtos químicos.
🔹 Usar clarificantes e oxidantes para remover impurezas invisíveis a olho nu.
Além disso, o químico e empresário do ramo de tratamento de água e limpeza de piscina, Vinicius Zanichelli, recomenda o uso de geradores de cloro à base de sal, uma alternativa eficiente para manter a água tratada com menor impacto de produtos químicos agressivos.

O Papel do Síndico na Manutenção da Piscina
Os síndicos e administradores condominiais têm um papel fundamental no controle da piscina, garantindo que todas as normas de segurança e saúde sejam seguidas.
Sandra Souza, síndica há 25 anos em Florianópolis, compartilha sua experiência: “No verão, reforçamos os cuidados com a piscina e também trabalhamos a conscientização dos moradores. O consumo de produtos químicos aumenta, por isso fazemos compras antecipadas para evitar imprevistos.”
Ela também destaca a importância de regras claras para o uso da piscina: tomar ducha antes do mergulho, evitar cremes e protetores solares em excesso e respeitar as normas de higiene são atitudes que fazem toda a diferença.
Durante a temporada, muitos condomínios também contratam agentes de fiscalização para garantir que as normas sejam cumpridas e que crianças não fiquem desacompanhadas na piscina.

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