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Especialistas apontam serviços e soluções que contribuem para evitar crises e proteger a imagem dos condomínios

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Seguros personalizados, plano de gestão de riscos, assessoria técnica e manutenção preventiva são medidas que desempenham um papel fundamental na proteção contra eventos adversos que podem prejudicar o funcionamento de edifícios

A gestão de riscos desempenha um papel crucial na proteção dos condomínios contra eventos adversos que podem prejudicar o seu funcionamento. Mesmo contando com o suporte de empresas especializadas e serviços qualificados, os condomínios estão sujeitos a uma série de problemas, o que pode afetá-los de múltiplas formas, inclusive repercutindo na mídia e causando uma imagem negativa. A contratação de seguros personalizados, serviços de assessoria técnica e manutenção preventiva são exemplos de medidas que podem contribuir significativamente para a segurança e o sucesso do condomínio.

Em um cenário diferenciado e desafiador como o dos condomínios em Balneário Camboriú e região, a gestão de riscos e a busca por soluções especializadas se tornam ainda mais essenciais para evitar a exposição a perigos que podem prejudicar o patrimônio e a imagem dos empreendimentos. O lado bom é que a região conta atualmente com diversas empresas engajadas em fornecer serviços e soluções que ajudam a minimizar os riscos enfrentados pelos condomínios.

Multinacional de origem europeia, com atuação há mais de 40 anos no Brasil atendendo clientes de grandes, médios e pequenos riscos, a MDS Brasil é uma das empresas que se destacam nesse segmento, oferecendo soluções personalizadas em seguros para condomínios. Segundo Gerson Luis Klock, corretor de seguros e gestor de riscos na MDS Brasil, a empresa desenvolveu um conceito de gestão de riscos adaptado ao ambiente condominial, levando em conta os desafios específicos enfrentados por esse segmento.

“A gestão de riscos nas empresas deve andar junto com o seguro, e essa abordagem também se aplica aos condomínios. Afinal, eles são como empresas, possuindo administradores, funcionários e condôminos que se equiparam a investidores. A adoção de uma cultura de gestão de riscos, juntamente com a participação de especialistas e envolvimento dos condôminos, é essencial para enfrentar os desafios e garantir um futuro promissor para o condomínio”, enfatiza.

De acordo com Klock, há cinco linhas de seguros oferecidas pela MDS para condomínios já constituídos: seguro patrimonial, seguro dos apartamentos, seguro de vida e acidentes pessoais dos funcionários, seguro de risco e engenharia para obras e reformas e responsabilidade civil profissional dos prestadores de serviços. Obrigatório por lei, o seguro patrimonial tem o objetivo de garantir a reposição dos bens do condomínio e as responsabilidades pelo uso, existência e conservação do imóvel.

Para exemplificar, um dos casos em que esse seguro protege o condomínio é contra os vendavais e ciclones, cada vez mais recorrentes na região do Vale e Litoral. “Os ciclones extratropicais, por exemplo, costumam trazer perdas significativas para os condomínios. Os danos mais comuns causados são danificações nas fachadas, interrupção de serviços de energia e telefonia, alagamentos, problemas elétricos, destelhamentos, entre outros”, relata.

Embora seja obrigatório, muitas vezes esse seguro é mal contratado. Segundo Klock, os síndicos e administradores precisam ter a presença de um corretor de seguros especialista para oferecer uma consultoria em gestão de risco e seguros, mensurar os riscos e exposições do edifício, para assim definir no programa de gerenciamento de riscos o desenho de coberturas da sua apólice de seguro. “Deve ser customizada a solução ideal para cada condomínio. Quanto maior a responsabilidade do condomínio melhor deve ser a proteção”, explica.

Assessoria técnica especializada e manutenção preventiva

Além dos seguros e do Plano de Gerenciamento de Risco oferecidos pela MDS Brasil, outros serviços e soluções podem contribuir para a gestão de riscos nos condomínios. A Perito X, por exemplo, é uma empresa de Balneário Camboriú que atua na área de engenharia diagnóstica com profissionais especialistas oferecendo serviços de laudos técnicos de inspeção predial das áreas internas e externas (por meio de alpinismo), apresentando as manifestações patológicas e os procedimentos de reparo.

“A empresa ainda presta assistência ao condomínio na fiscalização de obras, desde análise juntamente com síndico de orçamentos, elaboração do escopo de serviços para o contrato e o acompanhamento de cada etapa. No que se refere à execução de obras, nossa equipe de mão de obra é treinada e qualificada com as NR 12, 18 e 35, atuando em restauração de fachadas prediais, recuperação estrutural e pintura interna”, esclarece Hermes Mello, sócio-proprietário e engenheiro responsável da Perito X, especialista em Patologia das Construções.

Esses serviços são necessários para manter a segurança e o conforto da edificação, prolongando assim a vida útil de todos os sistemas que compõem o condomínio. “O Laudo de Vistoria Periódica da Edificação é previsto pela Lei 2805/2008 de Balneário Camboriú e deve ser realizado com intervalos de 6, 5, 4 ou 3 anos, dependendo da idade do prédio. Nesse documento são apresentadas as manifestações patológicas, grau de risco e lista de prioridades para a restauração. O síndico também pode usar como base a NBR 5674 que apresenta diretrizes da periodicidade da realização da manutenção preventiva para cada tipo de sistema que compõe a edificação”, explica.

Quando o condomínio não possui uma assessoria técnica especializada podem ocorrer contratação de mão de obra desqualificada, erros de execução, prejuízo na durabilidade da vida útil dos sistemas que foram feitos os trabalhos. “Isso pode acarretar em um aumento de obras e retrabalho, impactando diretamente na saúde financeira do condomínio”, aponta o engenheiro.

Na opinião de Mello, para manter o condomínio em ordem o síndico precisa estar ciente dos prazos para a realização da manutenção de cada sistema. “Essas informações são encontradas no manual de uso e operação, o do proprietário, ou na NBR 5674. Com o acompanhamento de um especialista, o condomínio consegue realizar a verificação de responsabilidades de possíveis manifestações patológicas, se são provenientes da falha da manutenção ou erros construtivos, e munido dessa informação o condomínio deve solicitar a garantia perante a construtora”, indica.

“O que mais vejo em condomínios é a falta de planejamento e de levantamento de prioridades. Quando o síndico consegue pôr em prática no seu planejamento financeiro as manutenções preventivas e o levantamento de prioridades para execução de serviços, dificilmente vai surgir alguma situação crítica no condomínio”, pondera Mello.

A importância de fazer um trabalho de prevenção

Outra empresa que desempenha um papel importante na gestão de riscos é a Ômega GLP, empresa fundada em 2007 e com atuação no Vale do Itajaí e Litoral. Especializada em soluções em redes de gás para condomínios, a empresa oferece planos de manutenção preventiva mensal, manutenção corretiva, testes de estanqueidade, emissão de laudos e ARTs, garantindo o funcionamento seguro dos sistemas de gás de acordo com as normas e portarias. Segundo Cátia Taís Mira, diretora de Marketing da empresa, esses sistemas influenciam diretamente na segurança do condomínio, antecipando correções antes que possam oferecer riscos, como vazamentos e corrosão.

“A Ômega GLP destaca seu exclusivo Programa Gestão Segura em Sistemas de Gás, um plano de manutenção preventiva que oferece assistência técnica ilimitada, tranquilidade para o síndico e condôminos e correções antecipadas antes que possam oferecer riscos. “Dessa forma, a empresa contribui para evitar problemas como vazamentos, corrosão e outros incidentes relacionados ao sistema de gás”, explica.

Em relação aos problemas mais comuns relacionadas ao sistema, Cátia sinaliza que nos últimos anos, com o crescimento da adesão ao Programa Gestão Segura, a empresa tem identificado que os principais riscos estão associados às peças vencidas (como reguladores), tubulações com corrosão, vazamentos nos abrigos de medidores e, inclusive, mangueiras e conexões utilizadas internamente no apartamentos que são fora de norma ou estão vencidas.

Visando a prevenção de riscos, a Ômega GLP oferece aos condomínios uma visita técnica gratuita, para identificação da saúde do sistema de gás, avaliando as validades dos medidores e reguladores, observando possíveis vazamentos e instalações inadequadas. “Também oferecemos consultoria ao síndico para dimensionamento de equipamentos e alterações de projetos. E estamos sempre disponíveis para palestrar sobre segurança e explanar sobre a importância de um sistema de gás seguro e em pleno funcionamento”, menciona.

Imagem positiva aliada à valorização do patrimônio

É importante ressaltar que a falta de gerenciamento de riscos nos condomínios pode levar a situações de crise e até mesmo a uma repercussão negativa. Incêndios, problemas elétricos, vazamentos, entre outros, são exemplos de eventos adversos que podem gerar prejuízos financeiros e colocar em risco a segurança e a imagem do condomínio. Por isso, contar com serviços e soluções especializadas é fundamental para evitar riscos e lidar com crises de forma eficiente.

Para preservar uma boa imagem do condomínio e obter benefícios a longo prazo é essencial que o síndico adote uma postura proativa na gestão de riscos. Klock sugere a promoção de debates por meio de um grupo de gestão de riscos, envolvendo síndicos, condôminos e especialistas, como engenheiros, por exemplo. “Essa comissão possibilitará ao síndico o planejamento estratégico, a tomada de decisões fundamentadas e a mitigação de riscos. Além disso, investir em treinamentos e capacitação dos colaboradores e condôminos é uma prática que contribui muito para a prevenção de perdas e danos, além de proteger o patrimônio”, sugere.

“Quando se tem um plano de gerenciamento de risco não é só o risco negativo que deve ser considerado, mas o positivo também, que é a valorização do patrimônio. Se o condomínio não é pintado, reformado e se não são feitas as manutenções em dia, ele vai se desvalorizar. Agora, se investir em um plano de gestão de riscos integrado, além de evitar prejuízos, o síndico também valoriza a edificação. E o benefício é para o condomínio, para os condôminos, para toda comunidade que usufrui desse empreendimento”, argumenta.

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