O custeio da água em condomínios
Rateio da água justo e coerente para todos
Inconsistências na planilha de rateio da água em condomínios resultaram em discrepâncias entre o valor das faturas da Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), em Florianópolis, e os ressarcimentos recebidos. Essas diferenças afetaram diretamente as receitas e despesas dos condomínios com a Casan, gerando preocupações quanto à precisão dos cálculos e à transparência na gestão financeira.
E foram essas inconsistências que levaram os síndicos Luiz Kiyoshi Nakayama e Bruno Schuch Nakayama a revisar e aprimorar o processo de rateio dos condomínios que atuam, assegurando que os valores cobrados estejam em total conformidade com o consumo registrado. “A transparência e a exatidão nos lançamentos são essenciais para manter a confiança dos moradores e garantir uma gestão eficiente dos recursos”, destaca Luiz. “Revisamos todos os cálculos e ajustamos as planilhas para refletir com precisão as faturas da Casan e os ressarcimentos correspondentes. Nosso objetivo é resolver os problemas dos condôminos e manter uma gestão financeira clara e justa para todos”, acrescenta.
De acordo com Luiz, o cálculo do rateio da água, em diversas ocasiões, não refletia o consumo real, resultando em distorções significativas nos custos, principalmente em relação ao custo da água para as áreas comuns, que deveria ser rateado pela Fração Ideal e estava incorretamente distribuído. Assim, a discrepância entre o custo total da água e o valor da fatura gerava ajustes imprecisos.
O método da Casan era calcular o custo com base em uma fórmula que assume um consumo mínimo de 10 m³ por unidade. Isso provoca variações nos custos individuais e no total do condomínio, além de misturar o custo da água da área comum com o consumo das unidades.
Nova planilha
Para corrigir essa situação, é fundamental que o rateio seja ajustado para refletir de forma justa e precisa o consumo nas áreas comuns e individuais. Para isso, Luiz e Bruno criaram uma planilha para um rateio mais justo da água, abordando rateio completo; diferença de consumo; medição diferente; monitoramento da água comum; justiça no rateio; separação de taxas; transparência; organização e controle.
Com essa planilha, a proposta era reduzir conflitos, implementando um rateio mais justo e coerente e promovendo a economia de água. “Nosso foco é garantir que os condôminos compreendam que o novo método de rateio é o mais justo, baseado no consumo individual e na Fração Ideal para a área comum, incentivando a instalação de hidrômetros individuais em condomínios antigos para melhorar a economia de água”, ressalta Bruno.
Controle de consumo
- Monitorar o consumo diário de água;
- Acompanhar mensalmente o consumo da área comum após a fatura da Casan;
- Substituir válvulas que permitem vazamentos excessivos;
- Realizar inspeções periódicas para identificar vazamentos;
- Analisar as contas da Casan mensalmente;
- Promover campanhas de economia de água;
- Criar um sistema de alarme para consumo excessivo;
- Incentivar a economia com base nas faixas de consumo;
- Considerar a contratação de empresas especializadas em controle de água (Medeagua, Água Reduz, Ela Sustentável).
Segundo os síndicos, as diferenças nas planilhas de rateio mostram que a aplicação de vários critérios pode afetar os resultados. “A ideia é garantir que os consumidores que mais utilizam água paguem de acordo com seu consumo. Nosso compromisso é assegurar que o rateio da água seja justo e transparente, refletindo com exatidão o uso real dos recursos e garantindo a satisfação e a confiança de todos os moradores”, finalizam.
Mensagem aos síndicos e administradores:
“Acreditamos que um bom serviço é reconhecido pelos detalhes que resolve. Seja na precisão das informações ou na forma como cada situação é tratada com empatia e profissionalismo, cada detalhe conta. Um serviço bem executado é aquele que antecipa necessidades, soluciona problemas antes mesmo de serem percebidos e deixa uma impressão duradoura de excelência”.