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Condomínios apostam em retrofit de fachadas para valorizar imóveis

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Tendência na arquitetura mundial, o retrofit é um conceito que respeita a história e as características de um imóvel enquanto proporciona um visual mais moderno e atraente. Ao contrário do que pode ocorrer em uma reforma comum, esta técnica consiste em acrescentar elementos diferenciados sem desconfigurar o projeto arquitetônico original. Apesar de o investimento ser geralmente menor do que o de uma reforma mais ampla, o retrofit garante valorização no preço real do imóvel de, em média, 20%, além aumentar a satisfação dos moradores.

Rafael Razeira e Thiago Andrey da Cruz / Foto: Divulgação

“Além de harmonizar novos revestimentos, cores e materiais com a identidade original da fachada, o retrofit também contribui para a valorização do preço e aumento da vida útil do imóvel. Mas antes de pintar, mudar revestimentos e outros detalhes que podem dar cara nova ao edifício é preciso estar atento às exigências legais.”

Thiago Andrey da Cruz, of7 Projetos Arquitetura e Engenharia.

Exigências para obras em condomínios

As intervenções dentro de apartamentos ou nas áreas comuns e fachadas precisam contar com documentos chamados Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), assinados por um engenheiro civil ou um arquiteto. São estes os profissionais encarregados de assegurar que a obra vai cumprir obrigações como ter um projeto, um bom plano de reforma, cronograma de obra e lista de empresas fornecedoras. Estas exigências estão listadas na NBR 16280:2015, que tem como objetivo a segurança e durabilidade das edificações.

“A medida entrou em vigor em 2015 e trouxe como uma das principais mudanças a atribuição ao arquiteto e urbanista e/ou engenheiro civil responsável técnico pelo projeto e pela obra. Antes, esta responsabilidade estava vinculada à aprovação do síndico/administrador ou responsável legal da edificação”, explica o engenheiro Rafael Razeira, da of7 Projetos.

A partir de então, a responsabilidade dos síndicos nas reformas passou a ser a de fiscalizar a obra, exigir e arquivar toda a documentação necessária tanto para obras dos moradores quanto nas áreas comuns dos condomínios. “Essa atuação como um fiscalizador do cumprimento das normas a partir da contratação de profissionais é de extrema relevância”, acrescenta o arquiteto Thiago Cruz.

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