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Condomínio mais moderno e seguro

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Soluções tecnológicas como portaria remota, tags e circuito de câmeras na nuvem ajudam no controle de acesso e circulação de pessoas no condomínio

Banco de Imagens

O aumento da criminalidade nos últimos anos tem gerado uma grande insegurança para quem mora em casas. Mas a preocupação com furtos, assaltos, sequestros e outros tipos de crime, cada vez mais afeta pessoas que vivem em edifícios e condomínios. A boa notícia é que à medida que cresce a ação e a engenhosidade dos criminosos, empresas de segurança também avançam em soluções e dispositivos tecnológicos como câmeras, alarmes e sistemas de monitoramento. Existem inúmeras possibilidades para ampliar a segurança em edifícios e condomínios, que podem ser personalizadas de acordo com a estrutura do prédio e o perfil dos moradores.

Na avaliação de Luis Carlos Batista Ribas, diretor comercial do Grupo Intersept, as ocorrências mais comuns atualmente são as de ordem patrimonial que envolvem ações rápidas, como furto de bicicletas e outros objetos de fácil subtração, transportáveis e acessíveis aos criminosos, os quais dispensam grande esforço ou ações de muito impacto. “Geralmente são praticados por oportunistas que, ao perceberem uma fragilidade ou mesmo a existência da falta de atenção de moradores, se aproveitam dessas situações para cometer crimes. São comuns arrombamentos em unidades específicas ou mesmo de áreas comuns, quando os delinquentes ingressam nas dependências do condomínio desprovidas de sistema de segurança ou de fácil acesso”, relata.

Os condomínios também têm sido vítimas de crimes mais audaciosos como golpes e intrusões que geram roubos, arrastões e até sequestros.

“Nesses casos, criminosos e quadrilhas especializadas tem um modus operandi bem estruturado, que passa pela observação das rotinas dos moradores e funcionários e a compreensão dos procedimentos de ingresso no condomínio. Os tipos de crimes permanecem sendo os mesmos, o que mudou muito nos últimos anos é a engenhosidade dos criminosos. Com a evolução dos dispositivos de segurança como alarmes e câmeras, os marginais passaram a empregar elementos para tentar burlar tais dispositivos.”

Luis Carlos Batista Ribas

Para Avelino Lombardi Júnior, diretor administrativo do Grupo Segura, apesar de a maioria dos condomínios terem estrutura mais elaborada, muitas vezes com segurança física e eletrônica, eles devem ser sempre equiparados a uma casa. “Nos dois casos têm que avaliar o que chamamos de círculo de segurança: o externo (barreira física e barreiras eletrônicas) e o interno (comportamento das famílias). Num condomínio que tem boa estrutura física – portão, muros, grades – dificilmente vai ser roubada uma bicicleta ou carro. Enquanto naqueles com estrutura acanhada, esse furto é mais fácil de efetuar. Igualmente acontece com o controle de acesso, se tem maior rigidez será mais difícil ocorrer invasão de apartamento ou depredação de área comum, mas se não houver, esses crimes serão mais comuns”, analisa.

Pontos vulneráveis

Ribas destaca que, geralmente, condomínios possuem áreas comuns muito grandes ou mesmo terrenos extensos e se torna inviável ao porteiro ou profissional de segurança ter visão de toda a extensão perimetral, o que pode permitir a intrusão de criminosos, pulando muros ou grades. “Essas áreas tornam desafiadora a proteção da segurança perimetral, pois se o sistema de segurança for mal dimensionado poderá ser facilmente burlado, e ainda não haverá imagens para identificação de delinquentes. Portanto, o perímetro e áreas comuns são pontos de atenção contínua”, adverte.

Além disso, grande parte dos crimes cometidos têm início na porta de entrada. Seja pelas falhas de porteiros ou outros profissionais que não seguem corretamente protocolos de segurança, permitindo a intrusão de pessoas não autorizadas, ou golpistas disfarçados de entregadores, profissionais da vigilância sanitária, corretores imobiliários, etc. “Outra vulnerabilidade é a contratação de profissionais sem averiguação de antecedentes e referências ou empresas sem critérios de recrutamento e seleção de pessoal, circunstâncias que podem permitir livre acesso de pessoas mal intencionadas às dependências do condomínio. E, ocasionalmente, são os próprios moradores que fragilizam a segurança e o controle de acesso do condomínio”, ressalta.

Esse é o fator comportamental a que se refere Lombardi Júnior. “Em edifícios que os moradores não têm o costume de passar senhas, emprestar tags, abrir o portão para estranhos ou permitir que pessoas não autorizadas entrem, será menor a quantidade de roubos, furtos e depredações ao patrimônio. Para os condomínios o controle de acesso é o ponto mais vulnerável, já que há um volume muito grande de pessoas entrando e saindo. O que pode ajudar muito é investir em inteligência de segurança, contratar uma empresa que vai trabalhar para mitigar essas brechas com monitoramento, alarme, portaria remota, entre outros dispositivos para aumentar a segurança dos condomínios”, frisa.

Evolução dos equipamentos

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Recursos tecnológicos que surgiram nos últimos anos, como a tecnologia da informação, trouxeram a possibilidade de utilização de ferramentas muito mais eficientes na busca pela ampliação da segurança. “Diversos dispositivos foram criados ou aprimorados. Tecnologias como o armazenamento em cloud e monitoramento de sistemas IP, que dispensam necessidade de cabeamento e infraestrutura, foram inovações que possibilitaram o acesso dos condomínios a soluções extremamente funcionais, sem implicar em custos elevados. Tudo isso contribui enormemente para mitigar os principais tipos de delitos cometidos contra condomínios”, pontua Ribas.

De acordo com o diretor comercial da Intersept, a segurança evoluiu no sentido de melhorar as formas de detecção de intrusão, pelo desenvolvimento de sensores mais modernos, com aplicações e capacidade de alcance maiores, além de sistemas de imagem formados por câmeras com resolução muito melhores, armazenagem em nuvem e softwares com inteligência artificial, entre outras soluções extremamente eficientes. “Também surgiram sistemas de controle de acesso que trouxeram além de maior comodidade, várias ferramentas, que, se bem aplicadas e utilizadas, reduzem a zero os casos de acessos não autorizados”, acrescenta.

Dentre essas soluções inteligentes, Lombardi Júnior destaca a portaria remota com monitoramento à distância, liberação de entrada e saída de pessoas e automóveis através de um sistema de imagens com câmeras modernas e inteligentes. “Hoje a comunicação digital com dispositivos móveis e internet facilitou muito o monitoramento e possibilitou uma agilidade muito grande de comunicação com o condomínio. Com uma linha exclusiva de internet você consegue uma velocidade de dados enorme. No mesmo segundo que toca o interfone, toca o telefone da central de monitoramento e quem atende já identifica o apartamento que a pessoa deseja ir, faz o contato com o proprietário do apartamento e pergunta se ele autoriza a entrada ou não. A pessoa nem precisa estar em casa para ser informada de que recebeu uma visita e decidir se vai deixar que ela entre”, enfatiza.

A vantagem é que o investimento para adquirir esses sistemas inteligentes pode variar bastante, o que permite adequar o valor de acordo com necessidades pontuais. “O mercado tem diversas opções de valores, a diferença está na tecnologia, na marca e na funcionalidade do equipamento. Por isso é importante contar com o serviço de uma empresa especializada para fazer um projeto, pois ela irá dimensionar o equipamento. Dessa forma, o investimento será mais assertivo, ou seja, o dinheiro será empregado em soluções que irão fazer sentido para aquele determinado condomínio e trarão uma pronta resposta para as suas necessidades, pois cada um tem suas complexidades e características”, pondera.

Segurança mais ampla

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O Condomínio Residencial Spazio Jovitá, que fica em Joinville, conta com
27 blocos e 540 apartamentos, e nos finais de semana têm uma média de fluxo de 2.300 pessoas, recentemente apostou em uma solução tecnológica para ampliar a segurança. O síndico Leiriano Oliveira da Silva Firmo decidiu implementar um sistema de monitoramento com câmeras e tags quando percebeu uma dificuldade em relação ao uso das vagas de estacionamento, mas a medida acabou impactando na segurança geral do condomínio.

“Muitas pessoas entravam no condomínio e estacionavam o carro nas vagas dos moradores. Era um caos porque não conhecíamos todas as pessoas, não tínhamos como saber quem era morador e quem não era. Então decidi implantar esse sistema com 70 câmeras – em breve serão instaladas outras
25 – e que conta com um software que faz o monitoramento das imagens. Também iniciamos o processo de colocar tags em todos os blocos e para cada morador, com uma clausura na entrada do condomínio que dificulta o acesso de pessoas desconhecidas. As tags também foram implementadas para os veículos e funcionam como um passe-livre, em que os carros se aproximam da cancela e ela abre automaticamente”, comenta.

As medidas, além de ajudarem no controle de acesso de pessoas e automóveis, diminuíram em 90% o problema da ocupação indevida das vagas de garagem. Segundo o síndico, também inibiram furtos que vinham acontecendo dentro do condomínio. “Antes das tags foram furtadas cinco bicicletas. Há cerca de 8 meses, desde a implantação desse novo sistema de segurança, não registramos mais nenhuma ocorrência”, comemora Firmo, que já pensa na possibilidade de adotar outras soluções tecnológicas, como o uso de sistema biométrico para restringir o acesso à piscina somente para moradores.

Dicas para garantir maior segurança

  • Revisar, quando aplicável, adequar ou implementar sistemas de segurança no condomínio permitindo que todas as áreas frágeis sejam monitoradas, verificando se o “botão de pânico” está funcional e garantindo a obtenção de suporte externo em caso de suspeitas ou ações criminosas contra o condomínio.
  • Manter todos os profissionais do condomínio orientados para evitar golpes e garantir a impossibilidade de acesso ao condomínio por criminosos.
  • Implementar diretrizes para todos os moradores a respeito de procedimentos e boas práticas de segurança, evitando que bens (como bicicletas, patins e eletrônicos) sejam deixados sem proteção, sistemas de segurança permaneçam desativados, portões sejam mantidos abertos ou estranhos adentrem ao condomínio.
  • Ações preventivas, além de propiciar credibilidade em relação aos sistemas de segurança, tornam a atividade das empresas de segurança privada muito mais eficiente, ampliando sensivelmente a percepção dos moradores perante a proteção proporcionada pelo condomínio.

Fonte: Grupo Intersept

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