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“A difícil – mas prazerosa – tarefa de Síndico(a)”

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Foto: Banco de Imagens

Aprendi – nas lides da administração de um Condomínio – que ser Síndico(a) subentende a busca contínua de dias agradáveis na convivência diária dos moradores, funcionários e visitantes das instalações físicas, assim como, significa zelar pela manutenção da segurança patrimonial e das pessoas.

Cada condômino proprietário e / ou inquilino das instalações contribui, pecuniária e mensalmente, para a cobertura das despesas ocorridas no período considerado. Assim sendo, é compreensível e justo de que, querem ter eles o retorno dos seus investimentos em termos de qualidade de vida, segurança física e da valorização financeira do empreendimento.

Para atingir aos objetivos lhe outorgados na Assembleia Ordinária o(a) Síndico(a) se depara, diuturnamente, com necessidades de atuação das mais diversas e, muitas vezes, conflituosas, cuja complexidade e frequência dependem do feitio do Condomínio (se somente residencial, se residencial e comercial, se residencial, comercial e de serviços diversos), se de uso contínuo ou sazonal (campo, praia).

Surgem para o(a) Síndico(a) necessidades de resolução dos problemas que envolvem barulho excessivo, condutas de animais domésticos, movimentação do lixo, batidas nas garagens, mudanças, vazamentos de gás e água, desentendimentos pessoais, primeiros socorros em acidentes e doenças (idosos), danos às instalações causados por intempéries, desvios nas chegadas de correspondências, falta de higiene e descuidos com a limpeza nas áreas comuns (sanitários, piscinas, corredores, elevadores, salão de festas) e outros peculiares de cada condomínio.

E a pessoa do(a) Síndico(a) – representante que é dos interesses dos condôminos, que deve ser paciente e dotada de boa capacidade de persuasão, mantém contato com os moradores proprietários do imóvel, com inquilinos, com lojistas e seus clientes, com vigilantes e zelador(a), requerendo dela o uso de empatia, de humildade, de liderança, de bom senso e da versatilidade, principalmente.

Mas, se as incumbências do cotidiano do(a) Síndico(a) são desgastantes quiçá – e é por isso que não mais se apresentam candidatos espontâneos nas mudanças de gestão do Condomínio, surgindo a figura do(a) Síndico(a) profissional, que não mora nas instalações do condomínio – elas trazem também bons retornos de alegrias, momentos de contentamento e de crescimento interior, além dos justos honorários mensais. É agradável sermos apresentados pessoalmente para familiares ou amigos de um condômino, e ouvir deste a frase: “quero te apresentar o(a) nosso(a) Síndico(a)”, receber um aceno ou uma buzinada no trânsito vinda do automóvel dirigido por um condômino, ou até um agradecimento dele por tarefa que realizamos e que é de nossa obrigação.

O Condomínio nada mais é do que uma casa (de moradia e / ou de negócios, de trabalho), e quando o(a) Síndico(a) habita no Condomínio, a sua participação na gestão o aproxima dos Condôminos, e a tendência é da conquista de bons amigos, principalmente se ele(a) procura agir com lealdade, simplicidade, tolerância, honestidade e bondade.

Eu gosto muito de atuar como Síndico!

Foto: Divulgação

Niralci da Silveira, engenheiro mecânico e metalúrgico, síndico de Blumenau – SC.

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